Moral, intelecto. Evoluindo, ou involuindo?

“Planet Earth is 4,600 million years old. If we condense this to an easier concept, we can imagine Earth is as old as 46 years old person. For 42 years nothing really important happened to Mr. Earth. Then 4 years ago, life began in the oceans. Dinosaurs appeared (and disappeared) last year. Mammals arrived only 8 months ago.
Modern man arrived four hours ago, so we have been on this planet for only four hours.
But in this time, man:
1. Has polluted the air, sea and land;
2. Has killed more than 500 species of animals and plants;
And caused other uncountable ecological disasters.
During those 60 seconds of biological time, man has transformed a paradise into a disaster area.” – (adapted from “Paradise Lost, Countdown to Destruction”, Greenpeace LTD and “Planet Report”, an article in the Green World Dossier, by Stephen Rabley, Macmillan Publishers)

Tradução (feita por mim):

Planeta Terra tem 4,600 milhões de anos. Se nós condensarmos a idade do planetar em um conceito mais fácil, podemos imaginar a Terra tão antiga quanto uma pessoa de 46 anos de idade. Por 42 anos nada realmente importante aconteceu com a Sra. Terra. Então, há 4 anos, a vida começou nos oceanos. Dinossauros apareceram (e desapareceram) no ano passado. Mamíferos chegaram 8 meses atrás.
O homem moderno chegou quatro horas atrás, então nos estamos neste planeta por apenas quatro horas.
Mas neste tempo, o homem:
1. Poluiu o ar, mar e terra;
2. Já matou mas de 500 espécies de animais e plantas;
E causou outros incontáveis desastres ecológicos.
Durante esses 60 segundos de tempo biológico, o homem tem um paraíso transformando em uma área de desastre.


Sou otimista, penso que possamos mudar isto e seguirmos um caminho de evolução. Mas uma coisa é ser otimista, outra é ser ingênuo. Realmente pensar que há e houve evolução nesse tempo é ser otimista demais, a ponte de ser ingênuo.
Evolução moral, considero baixa, muito baixa, considero tão baixa que parece estar inerte.
Evolução intelectual, considero alta, muito alta, considero tão alta que parece estar movimentando-se com uma facilidade incrível.

“ Todos os filósofos têm em seu ativo esse defeito comum de partir do homem atual e pensam, fazendo uma análise do mesmo, chegar ao obejtivo. Involuntariamente “ o homem” lhe aparece como um aeterna veritas¹, como um elemento estável no meio de todos os turbilhões, como uma medida segura das coisas. Mas tudo o que o filósofo enuncia sobre o homem nada mais é, no fundo, que um testemunho sobre o homem num espaço de tempo limitado. A falta de sentido histórico é o defeito original de todos os filósofos; alguns até tomam, sem se darem conta, a mais recente configuração do homem, tal como se produziu sob a influência de determinadas religiões ou mesmo de determinados acontecimentos políticos, como a forma fixa, da qual é preciso partir. Não querem aprender que o homem evoluiu, que a faculdade de conhecer também evoluiu; enquanto alguns deles até se permitem construir o mundo inteiro a partir dessa faculdade de conhecer.
¹ Expressão latina que significa ‘eterna verdade’ (NT)” – F. Nietzsche, Humano, demasiado humano.

Intelectualmente houve evolução. Mas, do que adianta a evolução intelectual, se o homem não sabe usá-la?
A moral virá sempre antes do conhecimento. Você pode ser muito inteligente, porém se for desonesto, o que vale a sua inteligência se não poderemos confiar em você? O que fará nós acreditarmos em você. Nada!
Moral > Intelecto.